sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sextas Que Contam...

Conclui-se, hoje, a actividade Sextas Que Contam... Vamos juntar-nos de novo (agora em Torres Vedras) para contar histórias como quem canta ao desafio. Histórias de príncipes, princesas, dragões, gigantes, bruxas... E o tempo do "Era uma vez..." invade o espaço e, ainda que por alguns momentos, a magia acontece.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Livros ou e-books?

Colocaram-me recentemente uma questão pertinente que nos deve fazer reflectir a todos (pais e professores). Perguntaram-me se os e-readers e os tablets estão a substituir os livros de "papel".

Pois não sei bem o que responder. Por um lado acho que sim, mas por outro...

As considerações que aqui tecidas expressam apenas uma opinião, não relevando de nenhuma pesquisa ou estudo estruturados.


Há já algum tempo que o mundo digital chegou aos livros. Vejam-se, como exemplo, as Bibliotecas Digitais para adultos ou para crianças, que disponibilizam centenas de livros para leitura on-line. Esta realidade é mais acentuada em países como França ou Estados Unidos, mas Portugal também já aderiu ao desafio, embora de forma mais lenta. O mesmo acontece com o livro digital (o e-book). Enquanto Espanha e França estão a seguir os passos dos Estados Unidos, apostando neste formato, Portugal ainda não tem livros disponíveis para estes novos acessórios de leitura.

Mas o assunto continua discutir-se e discute-se, sobretudo, o que está a mudar no livro especificamente para o público mais novo. Na Feira do Livro Infantil de Bolonha, o tema deu lugar a reuniões de editores e ilustradores. O ilustrador italiano Giulio Peranzoni afirmou mesmo que "Está a nascer uma nova geração de leitores que não encara o livro da mesma maneira. Havia os leitores meditativos, hoje há os que tocam nos ecrãs." Ou seja, tocar num ecrã pressupõe um dispositivo electrónico que permita ler um livro digital. Talvez seja para aí que se caminha... A questão não é pacífica nem consensual. Certo é que em 2012, de acordo com anúncio da Feira, haverá um prémio de ilustração exclusivamente para e-books e "apps".

Independentemente do rumo que as coisas tomem, o que importa é que as crianças adquiram hábitos de leitura. Não importa o suporte. Se um dispositivo electrónico pode tornar-se mais apelativo, pois permite a interactividade com a narração e a ilustração, estimulando a leitura, então não vejo razão para não ser utilizado. Por outro lado, cada dispositivo leva centenas de livros e os livros digitais são mais baratos...

No entanto, a interactividade também dispersa e o preço destes dispositivos ainda não é acessível a todos. E depois há a questão dos livros: no imediato são inexistentes em Portugal (embora já se esteja a trabalhar nisso).

Enfim, prós e contras têm que ser bem ponderados antes de tomar qualquer decisão. Mas no final, o que verdadeiramente importa é ler. Em qualquer lugar, a qualquer hora, em qualquer suporte. Quanto a mim, devo dizer que fico deliciada com o cheiro dos livros e a magia que salta das suas páginas.

Mais um site a registar - Catalivros

Fica o convite da Gulbenkian para a apresentação de um novo site sobre livros e histórias.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Dia Internacional do Livro Infantil

Comemora-se a 2 de Abril - data de nascimento de Hans Christian Andersen - o Dia Internacional do Livro Infantil. Todos os anos o IBBY (International Board on Books for Young People) convida um autor para escrever uma mensagen dirigida a todas as crianças do mundo e um ilustrador para conceber o cartaz. Este ano, a mensagem é de Aino Pervik e o cartaz é da autoria da ilustradora Jüri Mildeberg.

Fica um excerto da mensagem


O livro recorda o tempo em que foi escrito (...)

São os livros que nos permitem saber o que realmente sentiam Tom Sawyer, Huckleberry Finn e o seu amigo Jim nas viagens pelo Mississipi (...)

O livro recorda.


Fica o cartaz

A DGLB, por seu lado, assinala a data com a publicação de um cartaz de Bernardo Carvalho, vencedor do 14ª edição do Prémio Nacional de Ilustração.

Clarinha


E porque vamos contar histórias, nada melhor do que deixar como sugestão mais uma adaptação de um conto tradicional (feita por António Mota).


Imaginem uma princesa chamada Clarinha, que adorava passear e vivia num palácio. Um dia, num dos seus passeios, uma águia desceu sobre a sua cabeça a uma velocidade estonteante e, sem poisar no chão, perguntou-lhe:

- Clarinha! Clarinha! Queres passar os trabalhos em noiva ou em velha? Escolhe Clarinha!

Depois... o melhor é mesmo ler a história e, sobretudo, contá-la.

Sextas que Contam...

Sextas que Contam é uma actividade nascida do Curso de Formação "Quem Conta um Conto..." Criámos uma Roda de Contadores e hoje, com a ajuda da magia da noite, vamos contar histórias. Histórias de princípes e princesas, gigantes e jardins encantados... enfim, tudo aquilo que existe ou que, se não existe, era muito bom que existisse, pois o mundo seria bem mais feliz!