sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ainda a Ilustração...

Deixo, também, este "mimo". Mais uma prova de que a ilustração será sempre um critério fundamental na escolha de um livro. Ela pode, até, "falar por si só"... Esta é de Keitaro Sugihara.
I.

Small Wonderland from Graham Cross on Vimeo.

Uma Preciosidade - a imaginação a levantar castelos

Para o final de semana, deixo uma preciosidade. Vejam e imaginem a história. Depois, partilhem-na com as vosssas crianças. A imaginação pode mesmo levantar castelos!

I.


Argine-HD from jujube on Vimeo.

O Livro Negro das Cores




Este livro foi considerado um dos melhores livros ilustrados de 2008. Chegou há pouco às nossas livrarias, mas a sua beleza não deixa ninguém indiferente...




Basta olhar para ele: vê-lo, lê-lo, tocá-lo e imaginá-lo detalhadamente...


Tomás não pode ver as cores. Para ele, elas têm milhões de sabores, aromas, sons e emoções. A partir da escuridão dos seus olhos, Tomás convida-nos a descobrir as cores sem as ver. Por isso, o seu amigo conta como Tomás, mesmo não vendo, se consegue apropriar do mundo. Ele consegue ouvir, cheirar, tocar, saborear e imaginar as cores.
O livro é, por isso, um convite à reflexão (para quem vê) sobre aquilo que nos rodeia. E queiramos ou não, somos obrigados a reformular o mundo através dos cheiros, dos sabores, das texturas, dos sons...Ou seja, somos obrigados a recriar o mundo pela imaginação e pela criatividade.
É, com toda a certeza, um livro atípico. Para o Tomás, a cor verde cheira a relva acabada de cortar e tem sabor a gelado de menta. São as sensações sobre as cores que este menino não vê e que nós descobrinos aqui, uma a uma.

É um livro negro a colorir o mundo!
I.

Apaixonados



Há livros pequenos, livros médios, livros grandes e livros tão grandes que não cabem em lado nenhum. Assim são os da ilustradora Rebecca Dautremer





O que significa amar, quando se tem 4, 5, ou 6 anos? As múltiplas definições surgem em Apaixonados, um livro magnífico sobre as primeiras interrogações inquietantes dos mais pequenos. O Ernesto gosta de implicar com a Salomé, mas não sabe bem porquê... Assim se resume esta história, onde se vai dando voz às dúvidas das crianças, que vão exprimindo diferentes opiniões sobre o assunto.
Trata-se de um texto sobre a linguagem, a que as ilustrações dão vida. Representam crianças que parecem minúsculas ao lado de adultos alongados, como se quisessem mostrar que os pequenos ainda não têm a experiência necessária nesta matéria...
Mas cativante mesmo são as frases integradas nessas ilustrações, que dançam e volteiam em reviravoltas, seguindo o movimento das crianças num mundo desenhado à sua medida.
Há livros que valem pela história e livros que valem pela ilustração. Este vale pelas duas coisas. Até os adultos o manuseiam com ternura, com delicadeza. Porque ficam mesmo assim... Apaixonados.
I.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Uma Palavra Inicial

Desenha-se aqui um espaço informal que pretende ser de partilha e, simultaneamente, de divulgação. Livros, histórias, ilustrações e outras letras vão estar na ordem do dia. Recensões e projectos em torno dos livros e da leitura vão preencher este cantinho dedicado a educadores e professores (e, consequentemente, aos seus alunos). Na verdade, os profissionais da educação muito fazem pela leitura e com a leitura . Pena é que nem sempre seja dado a conhecer o seu trabalho...
Pois agora há lugar, aqui, para as estórias que se recortam nas linhas das histórias lidas, contadas, sentidas...
É tempo de abrir gavetas e soltar memórias. Limpar-lhes o pó e deixá-las ganhar asas para que sejam inspiradoras de novos trabalhos e novos projectos.