Prémios Bologna Ragazzi

Promovida pela Feira de Livros Infantis de Bolonha, esta iniciativa premeia os melhores livros em termos de desenho gráfico e editorial.

As categorias a concurso são Ficção, Não Ficção, Novos Horizontes e Obra Prima. Este prémio é um dos mais prestigiados do sector, porque as editoras levam a concurso as suas melhores produções, garantindo a qualidade excepcional dos candidatos.

E os vencedores de 2011 são:

FICÇÃO:
Editions Milan - Toulouse, France
Fables - Texto de Esopo, adaptação de Jean-Philippe Mogenet, ilustrações de Jean-François Martin

NÃO FICÇÃO
Changbi Plublishers - Paju, República da Coreia
A House of the Mind: Maum - Texto de Kim Hee-Kyung, ilustrações de Iwona Chmielewska

NOVOS HORIZONTES
Cosac-Naify - São Paulo, Brasil
Mil Folhas - História Ilustrada do Doce - Texto de Lucrecia Zappi, design gráfico de Maria Carolina Sampaio

OBRA PRIMA
Éditions MeMo- France
Monsieuer Cent Têtes - Texto de Ghislaine Herbéra

A propósito de histórias...

Terminou o Curso "Quem Conta um Conto...", mas não terminou a paixão pelas histórias. Mesmo que sejam lidas... Cá fica a informação.

O Grupo "O Contador de Histórias" leva, um pouco por todo o país a Oficina de Sobrevivência para Pais Contadores de Histórias.

Trata-se de uma Acção de Formação destinada a pais e educadores, onde se descobrem livros novas e leituras novas de livros que já se conhecem. Experimentam-se técnicas de expressão e (re)descobre-se o prazer de ler.

Perdido e Achado

Do mesmo autor de O Incrível Rapaz que Comia Livros vai ser lançado o livro Perdido e Achado. A sessão de lançamento decorre no dia 26 de Fevereiro, pelas 16 horas, na Biblioteca Camões.

Algumas notas sobre lendas

Também se inicia hoje um espaço para algumas informações sobre conto, lenda e mito (de acordo com os pedidos que foram sendo feitos). Serão textos breves que não dispensam, a todos os interessados, outras leituras complementares.

Começamos com a LENDA.

A lenda esteve, durante algum tempo, associada às vidas de santos (hagiografia). No entanto, o seu sentido estendeu-se e, hoje, tem esse cariz de veracidade relativo a pessoas, locais ou acontecimentos.

Dirige-se, antes de tudo, à comunidade onde nasceu. Liga-se a comportamentos e costumes. Em alguns casos, procura explicar o nome das localidades (toponímia) e até alguns fenómenos (sons, luzes...) para os quais não se encontra uma explicação dita "científica". Isto significa, então, que a lenda é inseparável do seu contexto (ao contrário do conto).

Segundo Nuno Júdice, há na lenda uma "vontade de contar", pois o "relato lendário é o momento primitivo da explicação do mundo, talvez anterior ao mito".

A lenda está, assim, sempre associada a episódios locais. É isso que confere individualidade ao espaço onde é contada. No entanto, a sua divulgação fica comprometida...

Leite de Vasconcelos (cuja recolha de lendas é muito vasta) organiza-as em grupos, se acordo com o seu "tema" (há as hagiográficas, as de mouros e moras, as etiológicas...).

Mas quem são as entidades que povoam as lendas? A resposta surgirá no próximo apontamento.

Portugal é rico em lendas de Norte a Sul. Fica o desafio para que sejam descobertas e contadas, promovendo, deste modo, a preservação do património oral e da identidade do nosso país.

Aqui se deixa uma lenda recolhida na região da Lourinhã e contada por Fernanda Canôa.

Lenda da Cova da Moura

Havia uma moura que costumava dar pão a uma menina muito pobre. Um dia a moura deu-lhe um cesto tapado com um pano e disse-lhe para não abrir até chegar a casa, mesmo que tivesse curiosidade. Mas mesmo assim, a menina a meio do caminho para casa tirou o pano e lá dentro estavam besouros que voaram.

Quando amenina chegou a casa estava dentro do cesto uma moeda de ouro. Era um besouro que não tinha fugido e que se transformou numa moeda de ouro. Se a menina não tivesse curiosidade, teria mais moedas de ouro.

Mais Projectos...

De volta à divulgação de Projectos.

A proposta de hoje é da Isabel Gomes e tem por base o Dia Mundial da Música (1 de Outubro).

Em duas sessões, e partindo da história O Pedro e o Lobo (com música de Prokofiev), foram os alunos do 1º Ciclo motivadaos para a leitura e para o gosto pela música.

Na 1ª sessão, foi lida a história (sem música) e foi pedida a ilustração do momento mais marcante. Em simultâneo, ouviu-se a história (já com música) na versão de Eunice Muñoz.

Na 2ª sessão, procedeu-se ao visionamento do filme e os alunos recontaram-no. Depois abriu-se o diálogo para discutir emoções e sentimentos. Finalmente, criaram-se dramatizações e invenções de histórias a reflectir os sentimentos suscitados pelo livro (com a ajuda de um CD composto por diferentes músicas tocadas por diferentes instrumentos).